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Destaques

Substituí a câmera do meu smartphone em casa e economizei 80% seguindo instruções simples.

Quando o pânico virou alívio na areia de Boa Viagem Putz grila, nunca imaginei que estaria contando essa história. Eu, que sempre tive aquele medo irracional de mexer em qualquer coisa eletrônica, consegui substituir a câmera do meu próprio celular. Tá louco, meu! Ainda me dá um frio na barriga só de lembrar. Era nossa tão sonhada viagem pra Recife. Eu, Renata e nossos filhos - o Theo de 5 anos, pura energia concentrada, e a Laura de 17, naquela fase de registrar absolutamente tudo nas redes sociais. Estávamos todos curtindo aquela manhã perfeita na praia de Boa Viagem, o sol batendo na cara, aquela brisa gostosa, e eu querendo guardar cada segundo daquele momento. Foi quando aconteceu. Tirei o celular do bolso pra fotografar o Theo fazendo um castelo de areia gigante, apertei o botão e... nada. A tela ficou preta. De novo, nada. Uma, duas, três tentativas. Nada de nada. Senti como se tivessem jogado um balde de água gelada na minha cabeça no meio daquele calor de Recif...

Dupliquei a Duração da Bateria do Meu Celular Com Estas Técnicas Que Laura Desenvolveu.

Ai ai ai, vocês não têm ideia do sufoco que passei! Tava carregando meu celular quatro vezes por dia e achando que era normal. Foi quando a Renata, minha esposa, me soltou aquela pergunta que parecia simples mas mudou tudo: "Roger, porque você carrega tanto seu celular?". Na hora fiquei sem graça, dei aquela desculpa básica que a bateria tava ruim, que o aparelho já era velho... Mas aí veio a salvação da lavoura!

A Laura, minha filha de 14 anos (que entende mais de tecnologia que eu e metade do pessoal do meu trabalho), ouviu nossa conversa e mandou na lata: "Pai, eu sei dar um jeito nisso." Véi do céu, nem te conto o que aconteceu depois! O negócio foi tão bom que até ensinei pro Fernando do trabalho, que vivia reclamando do mesmo problema.

O dia que percebi que algo tava muito errado

Lembro como se fosse ontem. Estava na sala de reunião com o pessoal do trabalho quando o celular apagou. De novo. Era a segunda vez naquele dia, e nem era hora do almoço ainda! Senti aquele calor subindo pelo pescoço, a vergonha batendo enquanto todo mundo me olhava procurando um carregador pela sala.

Sabe aquela sensação de carregar um peso nas costas? Era assim que eu me sentia com meu smartphone - sempre na corda bamba, sempre na ansiedade de ficar sem bateria justo quando mais precisava.

De manhã, enquanto comia minhas frutas na primeira alimentação matinal, já colocava o celular pra carregar. Depois, no trabalho, mais uma recarga. Na volta pra casa, outra. E antes de dormir, mais uma. Era como viver amarrado numa tomada!

A revelação da Laura que mudou tudo

"Pai, o problema não é a bateria, é como você usa o celular", disse Laura enquanto pegava meu aparelho das minhas mãos como quem pega um brinquedo da mão de uma criança. Confesso que fiquei meio sem graça - minha própria filha me ensinando algo tão básico? Mas engoli o orgulho e prestei atenção.

Ela começou a passar o dedo na tela, entrando em configurações que eu nem sabia que existiam. "Olha só quantos aplicativos rodando em segundo plano! E esses aqui, consumindo localização o tempo todo! E essa tela brilhando que nem holofote de estádio!"

Foi aí que tudo fez sentido. Não era a bateria que estava ruim. Era eu que estava dando motivos pra ela se esgotar rapidamente!

As técnicas mágicas da Laura (que qualquer um pode fazer)

1. A limpeza que faz milagre

"Primeiro, pai, vamos limpar isso aqui", disse Laura enquanto fechava todos os aplicativos abertos. Eram mais de 30! Aplicativos que eu tinha aberto há dias e esquecido completamente.

"Cada um desses fica puxando um pouquinho da sua bateria, mesmo quando você não tá usando. É tipo deixar todas as luzes de casa acesas e reclamar da conta de luz!"

A primeira dica foi simples: fechar os aplicativos depois de usar. Não apenas minimizar, mas fechar mesmo. No meu caso, era só clicar no botão de visão geral e deslizar todos para cima. Um gesto tão simples que economizava tanta energia!

2. Os sugadores invisíveis de energia

"Agora vamos ver quem tá comendo sua bateria por baixo dos panos", continuou Laura. Ela abriu as configurações, foi em "Bateria" e mostrou um gráfico que eu nunca tinha visto na vida.

Meu queixo caiu! Tinha aplicativo que eu nem lembrava que tinha instalado consumindo montanhas de energia! Jogos que não jogava há meses, redes sociais que mal usava, e pior: serviços de localização ligados o tempo todo!

"Pai, pra que você precisa que o Facebook saiba onde você tá 24 horas por dia?" questionou Laura com aquela cara de "sinceramente, né?".

A segunda técnica foi desativar a localização dos aplicativos que não precisavam dela. Deixei ativo só no app de mapas e olhe lá.

3. A configuração que ninguém conhece

"Isso aqui vai mudar sua vida", disse Laura enquanto ativava o modo escuro do celular. "Cada pixel branco na tela gasta mais energia que um pixel escuro. Se você usa modo claro, é como se tivesse um pequenininho holofote na sua mão."

Não acreditei muito, mas aceitei a mudança. Também baixamos o brilho da tela para algo confortável, mas não exagerado. E definimos o tempo para a tela apagar automaticamente para 30 segundos.

"Pai, você deixa o celular ligado na mesa enquanto conversa comigo por 5 minutos. Sabia disso?"

Nunca tinha pensado nisso. Quantas vezes deixava o celular com a tela acesa enquanto fazia outras coisas? Centenas, provavelmente.

4. O segredo que os fabricantes não contam

Quando achei que tinha acabado, Laura soltou a bomba: "Agora vamos ver os vilões escondidos."

Ela abriu uma parte do menu chamada "Aplicativos", depois "Aplicativos em segundo plano". Lá estava uma lista de programas com permissão para funcionar mesmo quando não estavam em uso.

"Cada um desses tá sempre ligado, sempre trabalhando, sempre gastando sua bateria."

Desativamos todos os que não eram essenciais. E-mail podia atualizar quando eu abrisse o aplicativo. Redes sociais também. Notificações de jogos? Nem pensar!

A prova de fogo: um dia inteiro sem carregar

Depois de fazer todas as mudanças, Laura me propôs um desafio: ficar um dia inteiro sem carregar o celular.

Fiquei tipo: "Como assim?". Não sei explicar, só sentir aquele frio na barriga. Será que ia conseguir? E se acabasse no meio de alguma coisa importante?

Pra minha surpresa, no fim do dia de trabalho, a bateria ainda mostrava 62%! Parecia coisa de outro mundo. Quando cheguei em casa à noite, ainda tinha 41%. Caramba mesmo, aquilo mexeu comigo de um jeito...

Depois de um dia inteiro de uso normal — ligações, mensagens, e-mails, até um pouquinho de redes sociais — só precisei carregar antes de dormir. Uma vez só no dia todo!

O Fernando também ficou de cara

No dia seguinte, não aguentei e contei pro Fernando. Ele, que vivia com o carregador na mão igual a mim, ficou cético.

"Não, não mesmo. Isso não resolve. Bateria de celular é programada pra durar pouco e a gente ter que comprar outro", ele disse com aquela convicção de quem leu algo na internet e agora era especialista.

"Mano, na moral... experimenta antes de falar", respondi, e mostrei meu celular que tinha saído de casa com 100% e, já no meio da tarde, ainda tinha 76%.

Ele arregalou os olhos. "Me ensina essa parada doida."

Mostrei tudo que a Laura tinha me ensinado. Depois de uma semana, o Fernando me mandou mensagem agradecendo: "Roger, minha vida mudou! Carrego meu celular uma vez por dia agora."

As técnicas resumidas (pra você não esquecer)

Se você está cansado de viver preso a um carregador, tenta essas dicas que funcionaram pra mim:

  1. Feche os aplicativos depois de usar - Não deixe dezenas deles abertos em segundo plano.

  2. Verifique o consumo de bateria - Descubra quais apps estão sugando sua energia e desinstale os que você não usa.

  3. Desative localizações desnecessárias - Poucos apps realmente precisam saber onde você está o tempo todo.

  4. Ative o modo escuro - Além de economizar bateria, seus olhos agradecem.

  5. Ajuste o brilho da tela - Coloque no automático ou mantenha em um nível confortável, não no máximo.

  6. Diminua o tempo para a tela apagar - 30 segundos é mais que suficiente.

  7. Limite os aplicativos em segundo plano - Nem todo app precisa estar sempre atualizado.

  8. Use o modo economia de bateria - Em momentos críticos, ele pode salvar seu dia.

O que aprendi nessa jornada

Tô até sem palavras pra expressar como algo tão simples mudou minha rotina. Não é exagero dizer que me sinto mais livre agora. Saio de casa sem aquela neurose de "preciso achar uma tomada logo", não carrego mais carregador pra todo lugar, e melhor: descobri que meu celular não estava tão velho assim.

Mas o mais importante foi perceber como às vezes a solução tá bem na nossa frente — ou, no meu caso, dentro da minha própria casa. A Laura me ensinou que nem sempre precisamos de coisas novas; às vezes só precisamos aprender a usar melhor o que já temos.

E você? Quantas vezes carrega seu celular por dia? Tenta essas dicas e me conta depois se sua vida também mudou. Aposto tudo que vai notar diferença já no primeiro dia!

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