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Destaques

Frutas que estou comendo e está transformando minha saúde por essas motivos comprovados.

Sabe aquela sensação de acordar com o corpo pesado, como se tivesse dormido sobre pedras? Era assim que eu me sentia todas as manhãs. Até que decidi fazer uma mudança simples, dessas que a gente empurra com a barriga por achar bobagem. Comecei a comer frutas. Não qualquer fruta, mas cinco específicas que viraram minha rotina de cabeça pra baixo. Não sou nutricionista, sou só um pai de família que estava cansado de se sentir um trapo. E o mais incrível? Minha casa inteira mudou junto comigo. O Theo, meu pequeno de 5 anos, que tem autismo e sempre foi seletivo com comida, agora me puxa pela manga pedindo "hora da fruta". E a Renata, minha esposa, que sofria com dores de cabeça constantes, já não se lembra quando foi a última crise. Mirtilos: as bolinhas azuis que viraram tesouro lá em casa Nunca imaginei que essas frutinhas pequenas pudessem fazer tanta diferença. Comecei comprando por impulso no supermercado - eram caras, mas algo me disse pra tentar. Na primeira semana no...

Fiz Super Cola Caseira que Gruda em Qualquer Material.

Quando a necessidade bate à porta

Tudo começou numa sexta-feira à noite, daquelas em que você já tá de pijama, descalço e com uma xícara de café na mão. O ventilador do meu quarto tinha quebrado pela terceira vez naquele verão infernal. O plástico da hélice partiu bem no meio. "Putz, agora ferrou." A loja de materiais mais próxima ficava a 40 minutos e já tava fechada.

Olhei pro ventilador como quem olha pra um amigo no hospital. Cara, não era só um ventilador - era minha salvação contra as noites de 32 graus. Até tentei dormir sem ele uma vez... acordei parecendo que tinha nadado na minha própria cama.

Experimentos na cozinha

Abri a gaveta procurando alguma cola, fita adesiva, qualquer coisa. Nada. Só encontrei um tubo ressecado que nem tampa tinha mais. E foi aí que me bateu aquela ideia maluca, daquelas que só surgem quando a gente tá desesperado.

"E se eu fizesse minha própria cola?"

Lembrei duma tia que fazia cola de farinha quando a gente era criança, mas aquilo mal grudava papel em papel. Eu precisava de algo que segurasse plástico quebrado contra a força de rotação. Comecei a fuçar nos armários da cozinha feito um cientista louco.

Primeiro misturei farinha com água. Nada impressionante. Aí fui adicionando coisas: açúcar (pra dar liga), vinagre (li em algum lugar que ajudava), bicarbonato de sódio (porque todo experimento caseiro tem). A cozinha tava parecendo um laboratório clandestino.

A descoberta por acidente

Depois de várias tentativas frustradas e uma bancada que parecia cenário de filme de terror, derramei sem querer um pouco de leite condensado na mistura. E não é que deu um tipo diferente de consistência?

"Hmm, interessante..."

Esquentei levemente a mistura e adicionei uma colher de óleo de cozinha. A textura ficou estranha, grudenta, mas não do jeito nojento - era mais... promissora? Testei numa tampinha de garrafa PET. Grudou!

Mas ainda não era forte o suficiente. Foi então que tive um estalo. Lembrei dum vídeo que tinha visto sobre as propriedades adesivas de algumas proteínas. Joguei uma clara de ovo na mistura.

A textura mudou completamente. Ficou igual àquelas colas transparentes de artesanato, só que mais espessa. Apliquei na hélice quebrada, prendi com barbante e deixei secar por duas horas.

O teste da verdade

Quando removi o barbante, a hélice parecia inteira de novo. Tava na hora do teste. Liguei o ventilador na velocidade mínima, preparado pra me jogar no chão se aquilo virasse um projétil.

Vruuuum. Funcionou! Aumentei pra velocidade média. Continuou inteiro!

"Agora é o teste final", pensei, girando o botão pro máximo. O ventilador rugiu como um carro de Fórmula 1, mas a hélice continuou firme e forte. Eu tinha conseguido!

Refinando a fórmula

Nas semanas seguintes, fui aprimorando a receita. Descobri que adicionando um pouco de álcool, a secagem ficava mais rápida. Um pouquinho de sal deixava a mistura mais resistente à umidade.

Testei em diversos materiais: madeira, plástico, metal, tecido, cerâmica. Funcionava em todos! Consertei a alça quebrada da minha mochila, um prato de porcelana que tinha rachado e até a sola do meu tênis que tinha começado a se soltar.

Um novo propósito

Hoje faz oito meses desde aquela noite suada de descobertas. O ventilador? Ainda funciona perfeitamente. A hélice nem parece que já foi quebrada.

Comecei a produzir a cola em maior quantidade e distribuo pra vizinhos e amigos. A Dona Neide do 302 consertou o abajur antigo da mãe dela, aquele que nenhuma cola do mercado segurava. O Seu Carlos grudou o retrovisor do carro que vivia caindo.

Não pretendo enriquecer com essa descoberta nem nada. Tem algo gratificante em criar algo útil com as próprias mãos, a partir de ingredientes simples da cozinha. É como minha vó dizia: "A necessidade faz o sapo pular, meu filho." No meu caso, fez a cola grudar.

E pensar que tudo começou com um ventilador quebrado numa noite quente. Às vezes é justamente quando estamos suando de calor que as melhores ideias aparecem.

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