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Destaques

Consertei o botão de ligar do meu celular com material caseiro e não precisei de um técnico.

Putz grila, jamais imaginei que essa história iria render tanto! Tudo começou numa terça-feira daquelas bem complicadas. Sabe quando você acorda e parece que o universo tá conspirando contra? Então, foi exatamente assim. Tentei ligar meu celular e... nada. Aquele botãozinho lateral que a gente nem dá valor decidiu tirar férias sem me avisar. O desespero inicial Fiquei tipo: "Como assim?", passando o dedo freneticamente pelo botão enquanto sentia aquele gelo na barriga. A gente só percebe a importância dessas coisinhas quando elas param de funcionar, né não? Mano, na moral... um aparelhinho de plástico e metal virou o centro do meu universo em questão de segundos. A Renata, minha esposa, já veio com aquele papo de "leva na assistência", toda prática como sempre. Mas eu, cabeça dura que só, lembrei na hora que já tinha resolvido o mesmo problema no celular da Laura, minha filha de 17 anos. Aquilo ficou martelando na minha cabeça. Se eu consegui uma vez...

Meu celular parou de carregar e descobri a solução mais simples e rápido sem pagar nada.

Já sentiu aquele desespero gelado na boca do estômago quando percebe que seu celular não está carregando? Pois é, aconteceu comigo semana passada. Ali estava eu, com apenas 5% de bateria, uma reunião importante em 30 minutos e um aparelho que se recusava a ganhar vida.

O pânico inicial

Confesso que meu coração disparou. Sabe aquela sensação de formigueiro na nuca, como se alguém tivesse derramado água gelada nas suas costas? Foi exatamente assim. Meu primeiro pensamento foi: "Pronto, vou ter que gastar uma fortuna numa assistência técnica. Logo agora que as contas do mês estão me sufocando."

Tentei de tudo. Troquei de tomada, testei outro carregador que encontrei no fundo da gaveta (aquele velho amarelado que a gente nunca joga fora), balancei o cabo como se isso magicamente fosse consertar algum fio interno. Nada. O celular continuava ali, indiferente aos meus esforços desesperados, com aquele ícone de bateria piscando em vermelho, como quem ri da minha desgraça.

A salvação tem nome: Renata

Foi quando minha esposa Renata entrou no quarto e me encontrou quase arrancando os cabelos.

"Que foi, amor? Parece que viu um fantasma!", ela comentou, enquanto eu explicava minha tragédia tecnológica.

Em vez de compartilhar meu desespero, ela sorriu. Aquele sorriso de quem sabe algo que você não sabe. "Deixa eu ver isso aí", pediu, estendendo a mão.

Confesso que pensei: "O que ela vai fazer? Dar um beijinho no celular pra ele voltar a funcionar?" - pensamento que, felizmente, mantive só na minha cabeça.

A técnica da irmã especialista

"Minha irmã Laura me ensinou isso quando aconteceu com o celular dela", explicou Renata, enquanto pegava um palito de dente na gaveta da cozinha.

Laura, a irmã dela, é aquele tipo de pessoa que parece ter nascido com um manual de todos os aparelhos eletrônicos na cabeça. Daquelas que a família inteira liga quando a TV pifa ou quando o notebook começa a fazer barulhos estranhos.

A solução ridiculamente simples

Vocês não vão acreditar no que aconteceu. Sério mesmo.

Renata pegou o palito, olhou fixamente para a entrada do carregador no meu celular, e com uma delicadeza de cirurgião, começou a tirar um monte de fiapos e poeira que estavam compactados lá dentro.

"Tá vendo isso?", ela mostrou a ponta do palito, agora coberta com uma bolinha de fiapo misturado com poeira, parecendo uma pequena estrela de algodão cinza. "É por isso que não está carregando."

Fiquei olhando para aquela coisinha minúscula como se estivesse contemplando um tesouro arqueológico. Como algo tão pequeno podia causar um problema tão grande?

O teste da verdade

"Agora tenta", ela disse, me devolvendo o celular.

Conectei o carregador, ainda cético, preparado para continuar minha saga de lamentações. Mas então... aquela vibração familiar. A tela acendeu, mostrando o ícone de carregamento.

Funcionou! O alívio foi tão grande que caí sentado na cama, como se minhas pernas tivessem virado gelatina.

Lições que aprendi naquela manhã

Enquanto saboreava uma maçã na minha primeira alimentação matinal do dia seguinte, refleti sobre o episódio. Quantas vezes a gente complica o que é simples? Quantas vezes a solução está ali, debaixo do nosso nariz, mas a gente está ocupado demais imaginando o pior cenário possível?

A vida tem dessas coisas. Às vezes o problema parece uma montanha intransponível, quando na verdade é só um grãozinho de areia no sapato. E muitas vezes precisamos de alguém com um olhar fresco, alguém que não esteja mergulhado na ansiedade como a gente, para enxergar a solução.

Por que isso acontece tanto?

O mais interessante é que não sou o único. Depois desse episódio, comentei com alguns colegas de trabalho e descobri que pelo menos três deles já tiveram o mesmo problema. Um chegou a comprar um celular novo antes de descobrir que era só sujeira no conector!

O ritmo frenético do dia a dia faz com que a gente raramente pare para limpar nossos aparelhos. Carregamos nos bolsos, em bolsas cheias de pó, deixamos em qualquer superfície. E não percebemos como esses pequenos hábitos vão acumulando problemas.

Como evitar esse perrengue

Desde então, adotei um ritual quinzenal. Com muito cuidado (isso é importante!), uso um palito envolto em um pouquinho de algodão, levemente umedecido com álcool, para limpar as entradas do meu celular.

Mas atenção: é preciso ter cuidado para não danificar os conectores internos. Um toque leve já resolve. Nada de enfiar o palito com força ou usar objetos metálicos que podem arranhar ou causar curto-circuito.

O desfecho inesperado

O mais engraçado dessa história toda? Agora sou eu quem ensina os outros a fazer isso. Na semana passada, salvei o celular do meu chefe durante uma reunião importante. A cara de gratidão dele quando o aparelho voltou a carregar não tinha preço.

E pensar que eu, que não entendia nada de celular, agora pareço um técnico especializado aos olhos dos outros. Tudo graças à Renata e sua irmã Laura.

Às vezes, os problemas mais desesperadores têm as soluções mais simples. E às vezes, tudo o que precisamos é de alguém que nos mostre outro ângulo da situação.

Que tal verificar seu celular agora? Vai que tem um universo de fiapos escondido lá dentro, só esperando para ser descoberto...

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