Pular para o conteúdo principal

Destaques

Notei Crescimento Expressivo Nas Visitas do Meu Blog Graças a Minha Esposa.

Sabe aquela sensação de ver os números subindo e não acreditar que é real? Foi exatamente o que senti quando abri as estatísticas do meu blog na quinta passada. Um frio na barriga seguido de um sorriso bobo. De 50 visitas por dia para mais de 500! E tudo porque finalmente deixei o orgulho de lado e escutei minha esposa. Do zero ao desespero: meus primeiros passos Lembro como se fosse ontem. Eu ali, plantado na frente do computador, orgulhoso do meu "método revolucionário" de criação de conteúdo. Bastava pedir para a IA escrever qualquer coisa com base num título qualquer, e pronto! Artigo novo no ar em menos de cinco minutos. "Tá tão fácil que nem parece trabalho", pensava eu, enquanto tomava meu suco de laranja logo cedo, ainda de pijama, achando que tinha descoberto a fórmula secreta do sucesso digital. As visitas? Bem... digamos que eu conseguia contar nos dedos. Minha mãe, minha irmã, dois amigos piedosos e talvez algum perdido que caiu ali por ...

Não é com IA: Se Começasse a Criar Conteúdo Hoje Eu Faria Isso.

Vi meu pai abrir o notebook às 5h da manhã outro dia. Ele estava olhando o tráfego do site dele com aquela cara de quem viu algo que não esperava. "Filho, tô com quase mil pessoas no site agora, e olha que nem é horário de pico". Naquela hora, caiu minha ficha sobre o poder de criar conteúdo próprio, honesto, que realmente ajuda alguém.

Nunca usaria uma IA para construir os textos

Tá, vamos conversar francamente. Sei que você já deve estar de saco cheio de abrir um site atrás do outro e dar de cara com aquele textão genérico que parece ter sido escrito por um robô. Ugh! Dá pra sentir o cheiro de texto gerado por IA a quilômetros de distância.

Outro dia tentei ler um artigo sobre fotografia – minha paixão desde os 14 anos – e larguei no segundo parágrafo. Não tinha alma, não tinha vida. Era como morder um pão que parece delicioso por fora mas está completamente sem sal.

Quando escrevo, quero que sintam o suor da minha testa enquanto testava aquela receita às três da manhã. Quero que entendam a frustração de ter quebrado minha melhor lente durante um casamento porque tropecei num cabo solto. O texto com IA não tem isso – não tem as mãos trêmulas, não tem o coração acelerado, não tem o palavrão que soltei quando vi a lente estatelada no chão.

Iria focar apenas no que sei e gosto

Cresci vendo minha tia Cida fazer crochê enquanto contava histórias da roça. Ela nunca tentou falar sobre política internacional ou física quântica. Ela falava do que sabia: das galinhas que criava, do ponto complicado de crochê que aprendeu com a avó, do café que ela mesma plantava.

E como ela falava bem! Todo mundo parava pra ouvir.

Já cansei de ver gente querendo falar de tudo. Parece que hoje todo mundo precisa ter opinião sobre economia, medicina, esporte e o universo. Eu não. Se começasse hoje, falaria só do que entendo: fotografia analógica, trilhas na Serra da Mantiqueira e como sobreviver sem dormir quando se tem um bebê recém-nascido.

Quando você fala do que conhece, suas palavras têm peso. Têm textura. Quando tentei explicar pra minha sobrinha como revelar um filme P&B, as palavras saíram tão naturais que até eu me surpreendi. É porque aquilo corre nas minhas veias.

Escreveria algo útil que vai ajudar as pessoas

Lembra aquela sensação de ter resolvido um problema que te atormentava há dias? Pois é isso que quero dar pro meu leitor.

No mês passado, meu vizinho João bateu na minha porta, desesperado. "Meu filtro de água quebrou e tá vazando por toda a cozinha! Minha esposa vai me matar quando chegar!" Depois de 15 minutos, uma chave de fenda e um pedaço de fita isolante, consertamos o filtro. A cara de alívio dele valeu o dia.

É essa a sensação que quero deixar em cada texto. Se escrevo sobre como tirar fotos noturnas sem tripé, quero que você termine a leitura pensando: "Caramba, agora consigo fazer isso!" Se falo sobre como economizar nas compras do mês, quero que você salve um dinheirinho de verdade.

O resto é papo furado. Texto que não serve pra nada é só barulho na internet.

Focava em conteúdo de qualidade

Ontem passei duas horas escrevendo e reescrevendo uma mensagem pro grupo da família sobre a festa de aniversário da minha mãe. Sabe por quê? Porque as palavras importam. Como dizia meu avô: "Palavra mal colocada é como pedra atirada – depois de sair, não volta mais".

Já li tanto artigo com cinquenta parágrafos que podiam ser resumidos em três frases... É como comer um algodão doce gigante e continuar com fome.

Qualidade não é ser rebuscado. Qualidade é ser certeiro. É fazer o leitor balançar a cabeça em concordância e pensar: "É exatamente isso que eu sinto!"

Quando comecei a fotografar casamentos, achava que precisava entregar mil fotos para os noivos. Hoje sei que é melhor entregar cem fotos matadoras que contam uma história. Com texto é igual.

Minha esposa Renata me ensinou a escrever em blog

Renata chegou em casa numa quinta-feira, com olhos brilhando. "Amor, tive mais de cinco mil visitas no blog hoje!" O blog dela, que começou como um passatempo para falar sobre plantas, tinha se transformado numa referência.

Na época eu zombava. "Quem vai querer ler sobre como não matar uma suculenta?" Hoje engulo seco lembrando disso. O que eu não entendia é que existem milhares de pessoas matando suas suculentas diariamente, desesperadas por alguém que fale a língua delas.

Foi ela quem me ensinou que escrever na internet não é como escrever uma tese. "Escreve como se tivesse tomando um café com a pessoa", ela dizia enquanto corrigia meus primeiros textos, todos emperrados e cheios de "entretantos" e "não obstantes".

Vi ela, naquela mesma mesa da cozinha onde estou agora, reescrever o mesmo parágrafo sete vezes. "Não tá fluindo ainda", murmurava. Esse cuidado me ensinou mais que qualquer curso de redação.

O blog dela tem muitos acessos porque ela usa essas estratégias

Quinze mil pessoas por dia. Esse é o número médio de visitas que o blog da Renata recebe agora. E olha que ela escreve sobre plantas, não sobre como ficar milionário ou parecer mais jovem.

A estratégia dela? Transparência brutal. Quando um método de cultivo não funcionou, ela conta. Quando comprou uma planta caríssima e deixou morrer em três dias, ela confessa. As pessoas sentem que estão conversando com uma amiga, não lendo um manual técnico.

Ela nunca tentou ser a especialista absoluta. "Sou uma jardineira amadora que documenta os erros e acertos", diz a bio do blog. Essa humildade atrai mais que qualquer alardeamento de expertise.

E tem mais: ela responde cada comentário como se fosse o único. Já vi ela passar horas ajudando alguém que estava com problema com um pé de hortelã. Isso cria uma comunidade, não apenas audiência.


Se eu começasse hoje, seria assim: escrevendo com minhas próprias mãos, sobre o que realmente conheço, para ajudar alguém de verdade, com qualidade e cuidado, aprendendo com quem já faz isso bem – como a Renata.

Porque no fim das contas, conteúdo não é sobre algoritmos ou palavras-chave. É sobre aquela pessoa que, às 3h da manhã, está desesperadamente procurando uma solução para um problema, e encontra nas suas palavras o alívio que precisava.

E não existe IA no mundo que consiga replicar a sensação de ter ajudado alguém de verdade.

Comentários