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Novas Ideias de Títulos Estão Explodindo Blogs de Acessos e o Meu é Um Deles. Vou Provar.
Aquela sensação de tropeçar em algo novo
Sabe aquele momento em que você olha pra tela pensando "putz, mais um título pra criar"? Era exatamente assim que eu me sentia. Todo santo dia, aquela mesma fórmula batida: "Como fazer isso", "10 dicas para aquilo", "Saiba tudo sobre"... Um tédio só. E o pior? Meus artigos pareciam sumir no oceano da internet, mesmo sendo bem escritos.
Foi numa terça-feira chuvosa - dessas que o café parece mais gostoso que o normal - que percebi os artigos da Renata bombando nas redes. Minha esposa, aquela que antes pedia minha ajuda com textos, agora tinha o triplo de engajamento que eu. Que diabos estava acontecendo?
"Acabei de descobrir o segredo dos títulos que prendem"
"Fiz essas mudanças na dieta e meu corpo respondeu em apenas 5 dias"
Este foi o primeiro título dela que me chamou atenção. Nada de "Como perder peso em 5 dias" ou "Dicas de dieta eficiente". Era algo pessoal, íntimo até. Parecia uma conversa entre amigos.
Confesso que fiquei com uma pontinha de ciúmes. Aquilo me incomodou por dias, como uma pedrinha no sapato. Até que resolvi perguntar a ela qual era o segredo.
"Você ainda escreve como se estivesse fazendo uma enciclopédia", ela me disse entre risadas. "Ninguém quer ser educado por um robô. As pessoas querem histórias reais, experiências vividas."
Aquilo caiu como um soco no estômago. Eu era o robô da situação? Passei anos aperfeiçoando minha técnica pra ser chamado de... robô?
Nunca mais vou usar fórmulas prontas nos meus títulos
A virada de chave foi quando comecei a testar novos formatos. Troquei meu tradicional "Como otimizar seu blog para SEO" por "Aqui em casa eu mudei três coisinhas no blog e tripliquei as visitas".
Resultado? O segundo teve 457% mais cliques. Não é papo furado, é matemática pura.
Percebi que os títulos funcionam como aquele primeiro olhar num encontro. Você tem segundos pra despertar interesse ou a pessoa seguirá em frente. E ninguém se apaixona por manuais técnicos, né?
Sempre que posso eu começo com ação
Os títulos que mais bombam agora têm uma característica em comum: começam com uma ação concreta, algo que EU fiz ou estou fazendo. É quase como se eu estivesse contando um segredo pro leitor.
- "Testei essa técnica maluca de produtividade por 30 dias"
- "Joguei fora metade das minhas roupas e descobri algo assustador"
- "Cancelei todas as reuniões de segunda e o resultado me surpreendeu"
Compare com os velhos formatos:
- "10 técnicas de produtividade comprovadas"
- "Como organizar seu guarda-roupa em 5 passos"
- "Dicas para reuniões mais eficientes"
Sente a diferença? O primeiro grupo te faz pensar: "opa, quero saber o que aconteceu!". O segundo parece mais um item de lista de afazeres.
Aqui em casa a regra é clara: título tem que dar frio na barriga
Foi a Renata quem me ensinou: um bom título deve causar uma reação física. Seja curiosidade, surpresa ou até aquela ansiedadezinha boa.
"Você quer que a pessoa sinta algo antes mesmo de ler a primeira linha", ela costuma dizer enquanto mexe naqueles cachinhos dela de um jeito distraído.
E ela está coberta de razão. Quando escrevo "Descobri o motivo do meu cansaço crônico depois de anos me culpando", crio uma conexão emocional imediata. Quem nunca se sentiu cansado sem explicação?
Fiz essas mudanças e meu trabalho ganhou nova vida
Não vou mentir: no começo me senti um impostor. Como se estivesse usando truques baratos pra conseguir cliques. Mas logo percebi que não era nada disso.
O que mudou foi minha abordagem, não a qualidade do conteúdo. Os títulos pessoais me obrigaram a escrever de forma mais autêntica, a trazer experiências reais para os textos.
Um dia desses, estava tomando meu café da manhã - aquele pão de queijo quentinho que só tem no domingo - quando recebi uma mensagem de um leitor: "Cara, parece que você está sentado aqui na minha cozinha conversando comigo. Como você sabe exatamente o que estou passando?"
Aquilo valeu mais que qualquer estatística de tráfego.
Agora eu só consigo pensar em títulos que contam uma história
Os velhos títulos informativos têm seu lugar, claro. Mas hoje entendo que as pessoas buscam mais que informação - elas buscam conexão.
Quando escrevo "Toda vez que eu tento essa receita minha sogra torce o nariz (mas pede a segunda fatia)", estou convidando o leitor para uma história, não apenas para uma lista de ingredientes.
É como abrir a porta de casa e dizer "entra, fica à vontade". E quem não gosta de se sentir bem-vindo?
Por isso agradeço a Renata todos os dias. Não só por ter compartilhado esse segredo comigo, mas por me lembrar que, por trás de cada clique, tem um ser humano buscando algo que ressoe com sua própria vida.
E você, já testou começar seus títulos de forma diferente? Se ainda não, talvez seja hora de sair do "como fazer" e entrar no "fiz isso e olha no que deu". Aposto que vai sentir a diferença na pele - ou melhor, nos números do seu blog.
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