Eu não sou de academia, nem de levantar peso, mas se tem uma coisa que não falta na minha rotina são os ovos. Seis por dia, cozidinhos, com aquele cheiro que invade a cozinha e me faz salivar antes mesmo de descascar. Não é só porque é barato e gostoso — que, vamos combinar, já seria motivo suficiente —, mas porque eu descobri que esse negocinho simples é quase uma poção mágica. E olha que eu nem corro maratona pra justificar.
Entenda o poder da vitamina K2 e seus benefícios
Tudo começou quando eu ouvi falar da vitamina K2, um troço que parece coisa de cientista, mas que tá ali, quietinha, na gema daquele ovo amarelo como sol. Ela é tipo uma faxineira do corpo: pega o cálcio que tá vagando por aí e bota ele onde precisa, nos ossos, nos dentes, e não deixa ele grudar nas artérias como se fosse cola. Eu sinto isso na prática — minhas costas, que antes reclamavam como uma porta velha, agora tão mais firmes. E o coração? Batendo tranquilo, sem aquele medo que o colesterol ia virar vilão.
Porque, olha, já teve época que eu ouvia: “Para com esses ovos, vai entupir as veias!”. Besteira. O papo de que ovo sobe o colesterol é coisa do passado, tipo fita cassete que ninguém mais usa. Hoje eu sei que ele é o segundo melhor alimento do mundo — perco só pro leite materno, mas esse eu não tenho como competir.
Barato, gostoso e só como ovo cozido por esse motivo
Seis ovos de capoeira custam quase nada perto do que você leva de benefício. É como achar um tesouro no quintal. E eu só como cozido porque, pra mim, é o jeito mais puro de sentir o gosto — a textura macia, o salzinho que eu jogo por cima, o vapor subindo quando quebro a casca ainda quente. Fritar? Nem pensar. Acho que perde a alma, vira outra coisa. Cozido é simples, é honesto, é como um abraço da vó.
Minha esposa, a Renata, e meu filho Theo, de 5 anos, também curtem. Ela faz uns ovinhos pra ele de manhã, e o moleque come com a mão, rindo enquanto a gema escorre no prato. Mas eles não têm meu apetite. Eu sou o devorador de ovos oficial da casa — seis é meu número, minha cota diária de alegria.
Minha história com ovos começou assim
Eu nem sempre fui o louco dos ovos. Lá atrás, comia um ou dois, de vez em quando, sem pensar muito. Mas aí, uns anos atrás, eu tava numa feira, sentindo o cheiro de terra molhada e vendo aquelas galinhas ciscando soltas. Comprei uma dúzia de ovos de capoeira só por curiosidade. Quando cozinhei o primeiro, foi como se o mundo parasse por um segundo: o sabor era mais vivo, mais cheio, como música tocando mais alto nos ouvidos. Depois disso, não teve volta. Virou rotina, virou amor.
E o engraçado é que eu comecei a reparar nas mudanças. Minha energia, que antes arrastava como carro sem gasolina, passou a fluir. Meu cabelo, que tava caindo mais que folha em outono, deu uma segurada. Culpa da K2, das proteínas, do pacote todo que o ovo entrega. É como se eu tivesse achado um segredo que ninguém me contou antes.
Estou criando galinha pra ter ovos fresquinhos todos os dias e evita escorpião
Agora eu fui além. Resolvi criar minhas próprias galinhas. Não é só pelos ovos — que, frescos, têm um gosto que faz você querer fechar os olhos pra saborear melhor. É também porque elas são tipo guardiãs do quintal. Sabe escorpião? Aqueles bichos traiçoeiros que aparecem do nada? As galinhas dão um jeito nisso, ciscando e botando ordem na bagunça. É como ter um exército de penas me protegendo.
Acordo cedo, ouço o cacarejar delas como um despertador da natureza, pego os ovos ainda morninhos. É um ritual que me conecta com algo maior, um pedaço de terra que pulsa vida. A Renata acha graça, o Theo corre atrás das galinhas gritando “ pega, pega!”, e eu fico ali, descascando meu ovo, pensando que, às vezes, as coisas mais simples são as que mais enchem o peito.
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Então, tá aí o motivo. Não sou atleta, não faço musculação, mas como seis ovos de capoeira por dia como quem carrega um amuleto. Eles me dão força, me mantêm firme, e ainda trazem um pedaço de felicidade pra minha família. Se duvidar, experimenta um dia desses. Vai que você também vira fã?
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