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Destaques

Substituí a câmera do meu smartphone em casa e economizei 80% seguindo instruções simples.

Quando o pânico virou alívio na areia de Boa Viagem Putz grila, nunca imaginei que estaria contando essa história. Eu, que sempre tive aquele medo irracional de mexer em qualquer coisa eletrônica, consegui substituir a câmera do meu próprio celular. Tá louco, meu! Ainda me dá um frio na barriga só de lembrar. Era nossa tão sonhada viagem pra Recife. Eu, Renata e nossos filhos - o Theo de 5 anos, pura energia concentrada, e a Laura de 17, naquela fase de registrar absolutamente tudo nas redes sociais. Estávamos todos curtindo aquela manhã perfeita na praia de Boa Viagem, o sol batendo na cara, aquela brisa gostosa, e eu querendo guardar cada segundo daquele momento. Foi quando aconteceu. Tirei o celular do bolso pra fotografar o Theo fazendo um castelo de areia gigante, apertei o botão e... nada. A tela ficou preta. De novo, nada. Uma, duas, três tentativas. Nada de nada. Senti como se tivessem jogado um balde de água gelada na minha cabeça no meio daquele calor de Recif...

Resolvi o problema de lentidão do meu Android sozinho e ainda fiz uma graninha com que aprendi.

Meu celular tava me dando nos nervos, viu? Sabe aquele momento que você vai abrir um app e o negócio fica ali, girando, girando... e nada? Eu já tava com o dedo coçando pra comprar um iPhone. Sério mesmo. Tava até separando uma graninha, porque não dava mais.

O dia que perdi a paciência

Putz, aquela manhã foi a gota d'água. Acordei cedo, peguei minha tigela de mamão picadinho com granola, sentei na varanda pra curtir aquele ventinho fresco enquanto checava as mensagens no celular. E aí, adivinha? Travou. De novo. O app de mensagens parecia carregar em câmera lenta, como se tivesse carregando concreto molhado dentro dele.

Fiquei tipo: "Como assim?". Era a terceira vez na semana! Eu juro que tentei evitar, mas soltei um palavrão que até o vizinho deve ter ouvido. "Não tem condição, sério mesmo?"

A revelação que mudou tudo

Foi aí que tudo fez sentido. Do nada me veio na cabeça uma conversa que tive com meu sobrinho que manja dos paranauê de tecnologia. Lembrei de uma dica que ele tinha comentado de passagem, quase sem dar importância.

Pensei: "Rapaz do céu, olha isso... será que é tão simples assim?"

Não sou nenhum gênio da computação, longe disso. Sou daqueles que ainda pede ajuda pra configurar a impressora. Mas naquela hora me deu um estalo. E se eu tentasse resolver o problema sozinho antes de gastar uma fortuna num celular novo?

A solução que ninguém me contou

Primeira coisa que fiz foi dar uma geral nos aplicativos. Caramba mesmo, tinha app que nem lembrava que existia! Jogos que baixei há anos, programas que usei uma vez só... tudo ocupando espaço, rodando em segundo plano, sugando a vida do meu celular como sanguessuga.

Comecei deletando sem dó. Se não usei nos últimos três meses: rua! O alívio foi instantâneo. Depois fui mais fundo, entrei nas configurações e limpei o cache de tudo que era app. Deu um trabalho danado, mas valeu cada minuto.

E sabe o que descobri por acaso? Aquela função de "otimização de bateria" tava limitando o desempenho do celular também! Desativei só pra testar e, mano, na moral... a diferença foi absurda!

O efeito dominó que não esperava

Tô tentando entender até agora como uma coisa tão simples mudou tanto. O celular parecia novo! Os apps abrindo na hora, sem aquela demora irritante. Até a bateria começou a durar mais, vai entender.

Quando minha filha Laura viu a transformação, ficou de cara. O celular dela tava igualzinho ao meu, lento que só. Ela me olhou com aquela cara de "meu pai virou hacker" quando mostrei o que tinha feito. Confesso que até gostei desse momento, sabe? A gente que é pai sempre quer impressionar os filhos.

De problema à oportunidade

Se fosse contado, ninguém acreditava. O pessoal do trabalho começou a reparar que meu celular tava funcionando direito de novo. Quando comentei o que tinha feito, um por um começou a me pedir ajuda. "Faz no meu também?"

Não sei se é viagem minha, mas... isso mexeu comigo de um jeito... Me senti útil, sabe? Como se tivesse descoberto um talento escondido. No início, fazia de graça, mas aí um colega insistiu em me pagar. Cinquentinha pelo serviço. Achei justo.

Em duas semanas, já tinha "consertado" uns oito celulares. Quatrocentos reais no bolso sem muito esforço! Pensa numa coisa sem noção: eu, que sempre fui o cara que chamava o sobrinho pra resolver problema de tecnologia, agora tava sendo chamado pelos outros!

Isso tem nome: nova vocação

Tô pensando sério em transformar isso num bico. Já tô até estudando mais sobre Android pra poder oferecer outros serviços. Talvez criar um perfil nas redes sociais, fazer uns vídeos explicando as dicas mais básicas.

A vida tem dessas coisas, né? Um problema que quase me fez gastar uma grana em celular novo acabou se transformando numa fonte de renda extra. O universo me mandou esse sinal, e ainda bem que eu soube ouvir.

Se tem uma coisa que aprendi é que a gente não precisa ser expert em tecnologia pra resolver esses perrengues do dia a dia. Às vezes, a solução tá ali, bem na nossa frente, só esperando a gente ter a iniciativa de buscar.

E você? Já teve algum problema com seu celular que conseguiu resolver sozinho? Me conta aí nos comentários! Quem sabe não descobrimos juntos mais algumas soluções simples pra esses aparelhinhos que tanto dependemos.

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