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Destaques

Consertei o botão de ligar do meu celular com material caseiro e não precisei de um técnico.

Putz grila, jamais imaginei que essa história iria render tanto! Tudo começou numa terça-feira daquelas bem complicadas. Sabe quando você acorda e parece que o universo tá conspirando contra? Então, foi exatamente assim. Tentei ligar meu celular e... nada. Aquele botãozinho lateral que a gente nem dá valor decidiu tirar férias sem me avisar. O desespero inicial Fiquei tipo: "Como assim?", passando o dedo freneticamente pelo botão enquanto sentia aquele gelo na barriga. A gente só percebe a importância dessas coisinhas quando elas param de funcionar, né não? Mano, na moral... um aparelhinho de plástico e metal virou o centro do meu universo em questão de segundos. A Renata, minha esposa, já veio com aquele papo de "leva na assistência", toda prática como sempre. Mas eu, cabeça dura que só, lembrei na hora que já tinha resolvido o mesmo problema no celular da Laura, minha filha de 17 anos. Aquilo ficou martelando na minha cabeça. Se eu consegui uma vez...

Salvei Meu Celular Que Caiu Na Água Em Apenas 5 Minutos

Putz grila cara! Nunca imaginei que meu primeiro mergulho nas águas de Fortaleza seria o do meu celular e não o meu. Mas a vida é cheia dessas surpresas, né? Vou contar pra vocês uma história que aconteceu nas minhas férias que, no começo, quase virou um pesadelo digital, mas acabou se transformando numa das memórias mais inacreditáveis da viagem.

O paraíso de Fortaleza e uma experiência inesquecível

Tá louco, meu! Fortaleza é um pedaço do céu que caiu na Terra. Eu, minha esposa Renata e nosso pequeno Theo de 5 anos finalmente conseguimos realizar aquele sonho de ficar num hotel 5 estrelas. Sabe aquela sensação de pisar num tapete tão macio que parece que você tá andando em nuvens? Pois então, foi exatamente isso que sentimos ao entrar naquele lugar.

O cheiro de maresia misturado com o aroma de frutas tropicais do lobby era uma coisa de outro mundo. O Theo ficou maravilhado com aquele imenso aquário na recepção, com peixes coloridos que dançavam como se estivessem nos dando as boas-vindas. Os olhinhos dele brilhavam de um jeito que só quem é pai ou mãe entende o que significa.

As praias de águas mornas, a areia que massageava nossos pés enquanto caminhávamos pela orla, a brisa suave que balançava os coqueiros... tudo aquilo era como um abraço da natureza. Cada pôr do sol era uma pintura diferente no céu, com tons alaranjados que se misturavam ao azul do mar.

O desastre na piscina: quando meu celular decidiu nadar

Confesso que até gostei daquele hotel, mas nem imaginava que ele guardava uma surpresa que ia mexer com os meus nervos. No terceiro dia, resolvemos curtir a piscina. Céu azul, sol gostoso na pele, Theo se divertindo com suas braçadeiras coloridas, e Renata toda linda naquele maiô que eu tanto admiro.

Foi aí que tudo deu errado. Num movimento rápido demais para os meus reflexos, vi o celular escorregando da mão da Renata e mergulhando na água como se tivesse decidido dar um passeio por conta própria. Rapaz do céu, olha isso... parecia até um peixe folha nadando na piscina, todo preto, deslizando lentamente até o fundo azulejado.

Meu coração disparou! Pulei na água mais rápido que um raio, sem nem pensar. A água entrou pelo meu nariz, mas eu tava pouco me importando. Tudo que eu conseguia pensar era: "Lá se vão minhas fotos, meus contatos, meu WhatsApp com a família..." Sério! fiquei tipo: "Como assim? Logo agora que tô longe de casa?"

Pesquei o celular do fundo da piscina em questão de segundos que pareceram uma eternidade. A tela já estava toda escura, sem nenhum sinal de vida. Fiquei tão desesperado que nem percebi o pessoal em volta observando aquela cena patética de um cara adulto quase chorando por um aparelho eletrônico.

A genialidade inocente: quando Theo virou herói

Me deu um branco total quando tirei o celular da água. Todo mundo sabe que eletrônicos e água são inimigos mortais, né? E ali estava eu, pingando na borda da piscina, segurando meu smartphone encharcado como quem segura um passarinho ferido.

Renata veio logo se desculpando, com aquela cara de culpa que me desarmou na hora. Como ficar bravo com alguém que você ama tanto? Mas confesso que uma pontinha de frustração ainda martelava na minha cabeça.

E foi aí que o nosso pequeno grande herói entrou em ação. Theo, que tava brincando na área rasa da piscina, veio até mim com aquele olhar curioso que só ele tem. Ele observou o celular na minha mão por alguns segundos, inclinou a cabecinha pro lado como sempre faz quando tá pensando, e disse com uma convicção impressionante:

"Papai, coloca no arroz! Igual quando a vovó derrubou o controle da TV!"

Não sei se rio ou se choro com isso cara. Ali, no meio do meu desespero, meu filho de 5 anos, que vê o mundo de um jeito tão especial por causa do autismo, lembrou de uma solução que nem tinha passado pela minha cabeça naquele momento.

A corrida contra o tempo e um truque caseiro

Quando vi, já era tarde demais pra ficar só lamentando. Saí em disparada pro restaurante do hotel, escorrendo água pelo caminho e provavelmente deixando o pessoal da limpeza bem irritado. Cheguei lá ofegante, como se tivesse corrido uma maratona.

"Por favor, vocês teriam um pouco de arroz cru que eu possa usar? É uma emergência!"

A cara do chef foi impagável. Ele deve ter pensado mil coisas, mas graças aos céus, não fez perguntas. Voltou da cozinha com uma vasilha cheia de arroz cru.

Voltei pro quarto como um louco, desmontei o celular o máximo que consegui (tirei o chip, o cartão de memória, a capa e a bateria que por sorte era removível). Coloquei tudo dentro do arroz, como se estivesse enterrando um tesouro na areia.

E aí começou a parte mais difícil: esperar. Theo ficava olhando pra vasilha de arroz como se fosse um experimento científico, perguntando de cinco em cinco minutos se o celular já tinha "sarado".

O milagre do arroz e a lição que aprendi

Depois de exatos 5 minutos (sim, contei no relógio do quarto), não aguentei e resolvi testar. Contra todas as expectativas e contrariando tudo que já tinha ouvido sobre esperar pelo menos 24 horas, montei o celular de volta.

Com o coração na mão, apertei o botão de ligar. Nada aconteceu nos primeiros segundos. Theo já estava com o beicinho pronto pra chorar, Renata segurava minha mão com força...

E então, como num filme de suspense, a telinha acendeu! Primeiro fraca, depois com mais força, até que o logotipo apareceu! Funcionando! O celular estava FUNCIONANDO!

Mano, na moral... Foi uma comemoração ali no quarto que parecia que o Brasil tinha ganhado a Copa. Eu pulando igual criança, Renata às lágrimas e Theo batendo palmas e pulando na cama, gritando "O arroz curou, o arroz curou!"

Isso mexeu comigo de um jeito... Ver meu filho tão orgulhoso da solução que ele mesmo tinha proposto. Um menino que muitas vezes é visto pela sociedade através das suas limitações mostrou ali toda sua capacidade de fazer conexões e resolver problemas.

O que a viagem me ensinou além das paisagens

Cada louco com sua mania, né? Enquanto muita gente volta de Fortaleza falando das praias e dos pontos turísticos, eu voltei contando como meu filho salvou meu celular com arroz em tempo recorde.

Essa viagem me ensinou muito mais do que eu esperava. Aprendi que soluções simples muitas vezes são as melhores. Que devemos ouvir mais as crianças, porque elas têm uma lógica pura e direta que nós adultos complicamos. E principalmente, que o Theo, mesmo com todas as particularidades do autismo, tem uma inteligência brilhante e uma sensibilidade incrível para perceber o que está acontecendo ao seu redor.

Hoje, quando olho pro meu celular funcionando normalmente (sim, ele sobreviveu completamente!), não penso na sorte que tive, mas sim na bênção que é ter um filho como o Theo, que me ensina todos os dias a ver o mundo com outros olhos.

Não sei se é viagem minha, mas... desde aquele dia, sempre que vou comer minha primeira alimentação matinal vendo o sol nascer, lembro desse episódio e sorrio sozinho. Às vezes, os maiores heróis vêm em pequenos pacotes de 5 anos, com um sorriso banguela e uma mente brilhante que enxerga soluções onde os adultos só veem problemas.

E você, já teve um momento em que seu filho te surpreendeu com uma solução genial? Conta aí nos comentários!

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